para que não se repita

Caso Kiss se tornou a maior e mais difícil cobertura em 18 anos de trajetória do Diário

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)

A fenda histórica da cidade e maior ferida do Coração do Rio Grande passou a ser a pauta mais recorrente do Diário desde 27 de janeiro de 2013, quando o incêndio da boate Kiss tirou a vida de 242 pessoas, deixou outras 600 feridas, o país e o mundo perplexos. Neste junho de 2020, quando completamos 18 anos, reiteramos nosso empenho em sempre lembrar daquele e de todos os outros dias 27 em nosso jornal, bem como em repercutir o desdobramento de cada fato relacionado à tragédia.

- O trabalho e o apoio que o jornal nos deu pós-tragédia foram fundamentais ao fazer todas as coberturas, mostrando informações sobre o inquérito que gerou as denúncias e trazendo tudo conhecimento a público. O Diário sempre se fez presente nas nossas vidas. Nesses sete anos e cinco meses, criamos vínculos com os jornalistas. Em nome da AVTSM, expresso toda a minha gratidão e o reconhecimento pelas coberturas de seus profissionais e por sempre nos abrir as portas em qualquer hora, fora de datas específicas. Espero que continue por anos e anos prestando esse serviço de informar sempre com qualidade - declara Flávio Silva, presidente da Associação dos Familiares das Vítimas da Tragédia da Boate Kiss (AVTSM).

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COBERTURA
Para o delegado Marcelo Mendes Arigony, que em 2013 esteve à frente da Delegacia Regional de Santa Maria encampando as investigações policiais da tragédia da boate, a cobertura do jornal em relação ao Caso Kiss se destaca pela isenção e seriedade.

- O Diário teve um papel muito importante no contexto do evento Kiss, cobrindo desde o início e mostrando o trabalho isento imparcial que foi realizado pelas forças de segurança. Foi o veículo de comunicação que fez a cobertura mais completa do evento e de todos os desdobramentos até hoje. A imprensa livre, no estado democrático de direito, é o olho vivo do povo e legitima o pluralismo e a democracia. Nesse aspecto, os grandes profissionais do Diário foram peça importante na história de Santa Maria - relata Arigony.

COMPROMISSO
Embora muitas páginas doloridas, também acompanhamos de perto as investigações e nos valemos do papel fiscalizatório do jornalismo para questionarmos e cobrarmos o cumprimento da leis que passaram a ser reformuladas ou criadas. Noticiamos inquéritos, desdobramentos judiciais, homenagens e campanhas como a do financiamento coletivo para o concurso que escolheu o projeto e, depois, buscou arrecadação para erguer um memorial às vítimas. Nosso maior intuito: para que a tragédia não seja reduzida em estatística e jamais caia no esquecimento.

- A Kiss nos impactou de uma maneira sem precedentes. Nos fragilizamos e sofremos como todos os que vivenciaram de perto essa tragédia. Mas encontramos forças na nossa missão de levar informação. Sabíamos que se fizéssemos o nosso trabalho, conseguiríamos, ao menos, amenizar o desespero de quem, como nós, não entendia o que estava acontecendo. Ainda é doloroso para a gente. Mas não podíamos paralisar diante da gravidade do que houve e do que não pode se repetir. Nesses sete anos, andamos de mãos dadas com as vítimas e seus familiares e nunca vamos cansar de acompanhar esse caso. É nossa obrigação lembrar que isso nunca mais pode acontecer - diz a jornalista Fabiana Sparremberger, diretora adjunta do Diário.

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